Escondo minhas mãos ao sentir que elas procuram ansiosamente pelas suas. Dispenso; qualquer tipo de lembrança que me faça cometer alguma loucura, que se compare com aquela de ter deixado você ir. Ao me lembrar que quando decidi por dizer que a minha vontade foi que você ficasse, você deixou claro que talvez fosse tarde, me irrito! E você percebe, do tanto que me conhece. Decido por me afastar, dizendo que vou procurar uma amiga, que foi bom te encontrar, sentindo aquela sua velha feição de: "eu quero tanto te dizer uma coisa.." E antes que eu queira mesmo saber que coisa é essa que nos move, ou nos faz ficarmos imóveis toda vez que estamos perto, vou para longe. Não olho para trás e não me arrependo por fugir assim da raia. Finjo que foi a coisa mais normal do mundo te encontrar e que a nossa conversa sem nexo não me fez suar. Permaneço longe; medrosa. Te vejo me olhando como quem não tivesse tirado os olhos um segundo se quer de mim, desde que sai do seu lado e que presenciou todas as minhas sensações, caretas e sorrisos, pós ficar tão perto de você. Fico sem graça, desvio como quem estava pensando em outra coisa. Me surpreende vindo a minha direção, andando lentamente, enquanto meu coração ensaia várias danças por esperar sua reação. E alí você me entrega o colar que deixei cair, de tanto segurá-lo forte em meio a nossa conversa, por não ter onde colocar a mão, por não ter preparado alguma reação antes. De tão sem graça que você consegue me deixar. Agradeço e peço desculpas, de não sei o que, mas peço de tão desastrada que sou. Você sorri, acredito que no fundo veio só pelo prazer de ver a minha reação quando é você que se aproxima. Meu susto, o espanto de pensar que talvez você tenha vindo por vontade louca sua. Caio em si, lembro que foi mesmo o colar o causador da sua repentina aproximação, mas não nego que suspiro ao pensar que ele tenha sido apenas uma desculpa para me ver sorrir pra você, de novo. Em meio a tanta gente assistindo esse espetáculo todo chamado: Eu e você. Resolvo ceder e ouvir os comentários, resolvo também concordar com eles. Eu mexo com você, tanto quanto você ainda mexe comigo!
22 de mai. de 2011
Pequeno grande encontro.
Escondo minhas mãos ao sentir que elas procuram ansiosamente pelas suas. Dispenso; qualquer tipo de lembrança que me faça cometer alguma loucura, que se compare com aquela de ter deixado você ir. Ao me lembrar que quando decidi por dizer que a minha vontade foi que você ficasse, você deixou claro que talvez fosse tarde, me irrito! E você percebe, do tanto que me conhece. Decido por me afastar, dizendo que vou procurar uma amiga, que foi bom te encontrar, sentindo aquela sua velha feição de: "eu quero tanto te dizer uma coisa.." E antes que eu queira mesmo saber que coisa é essa que nos move, ou nos faz ficarmos imóveis toda vez que estamos perto, vou para longe. Não olho para trás e não me arrependo por fugir assim da raia. Finjo que foi a coisa mais normal do mundo te encontrar e que a nossa conversa sem nexo não me fez suar. Permaneço longe; medrosa. Te vejo me olhando como quem não tivesse tirado os olhos um segundo se quer de mim, desde que sai do seu lado e que presenciou todas as minhas sensações, caretas e sorrisos, pós ficar tão perto de você. Fico sem graça, desvio como quem estava pensando em outra coisa. Me surpreende vindo a minha direção, andando lentamente, enquanto meu coração ensaia várias danças por esperar sua reação. E alí você me entrega o colar que deixei cair, de tanto segurá-lo forte em meio a nossa conversa, por não ter onde colocar a mão, por não ter preparado alguma reação antes. De tão sem graça que você consegue me deixar. Agradeço e peço desculpas, de não sei o que, mas peço de tão desastrada que sou. Você sorri, acredito que no fundo veio só pelo prazer de ver a minha reação quando é você que se aproxima. Meu susto, o espanto de pensar que talvez você tenha vindo por vontade louca sua. Caio em si, lembro que foi mesmo o colar o causador da sua repentina aproximação, mas não nego que suspiro ao pensar que ele tenha sido apenas uma desculpa para me ver sorrir pra você, de novo. Em meio a tanta gente assistindo esse espetáculo todo chamado: Eu e você. Resolvo ceder e ouvir os comentários, resolvo também concordar com eles. Eu mexo com você, tanto quanto você ainda mexe comigo!
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perfeitoooooooooooo, descreve muitos meus momentos!
ResponderExcluir"(...)Escondo minhas mãos ao sentir que elas procuram ansiosamente pelas suas."
ResponderExcluirLindo o texto. :)
De onde você tira tanta inspiração? Meu Deus! Adorei, lindo texto!
ResponderExcluirmuuuito bom o texto, adorei *-*
ResponderExcluirawn
ResponderExcluirsinceramente gosto da intensidade dessas palavras.
ResponderExcluirdescreveu tudo que eu tenho passado nos ultimos meses.
ResponderExcluirQue texto maravilhoso. Passei a mesma coisa. Parabéns
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