Talvez ao olharem, não darão nada em comum entre eles. Além de terem pertencido a ela, de uma forma ou outra. Sabemos; Que ao um sair de sua vida, logo outro entrou. Foi rápido; ríspido. Nem deu tempo dela planejar um outro homem, outro amor, idealizar; não deu. E foi nessa confusão que o outro apareceu. Nessa ordem, um saí e outro entra. E o que ela iria fazer? Negar? Negar por que? Se ambos se acomodaram em sua vida de uma forma tão singela que nem dava pra negar. Negar como? Negar foi a ultima coisa que ela fez, embora tenha se arrependido logo em seguida. O que ela ainda não havia entendido era o motivo deles terem olhos tão diferentes e olhares tão iguais. Que talvez eles nem se conheciam e não imaginavam motivos da existência do outro na vida dela, mas ela podia contar. Ela era a escritora, narradora, tradutora e atriz dessa história. Ambos aparentemente diferentes, altura diferente, sorrisos e estilos de vida diferentes. Familias diferentes; times diferentes. Eram homens, com atitudes de meninos que não tinham aparentemente nada - em vista - em comum. Talvez teria sido ela a unica a perceber? De tanto notá-los talvez tenha sido mesmo. Que eles agiram da mesma forma do inicio ao fim, e dando enfâse a situações fazendo ela compará-los em silencio sem que eles percebam. Que eles têm o mesmo signo, entraram na vida dela com um único intuito: Deixa-lá mais confusa do que ela já é. Conseguiram claro, aparentemente conseguiram quase tudo dela, menos ela de verdade. Por medo, falta de entrega dela, deles. Que a tratavam do mesmo jeito, não bom o suficiente e sumiram de sua vida assim; como quem deixa saudades. Como quem vai sem terminar o "tchau". Sem sentir falta ou fingir, como sempre. Que eles ainda não se conhecem por participarem da vida dela, sem ordem nenhuma. Um vai, outro volta, o outro volta quando o outro vai. Fazendo do coração dela uma constante confusão. Por que, por que? Será mesmo que eles não se conhecessem e não combinaram de deixá-la assim? Tão iguais, tão iguais a anos. Acompanhados desse "E se.." que ela carrega dentro dela toda vez que lembra desse mal resolvido que foi a existência deles na vida dela. Hoje ela não tem muito pra dizer sobre isso. Ela evita, eles são iguais. E é aí que eles ficam, nesse vai e vem na vida dela que já até acostumou com a ordem que cada um entra - de novo - em sua vida. Mas são tão iguais... que ela os evita! Porém, sente saudades. E medo de aparecer um terceiro por aí e ela concluir que o erro total, é dela. Por atrai os iguais, por atrair atitudes iguais deles. O erro foi dela? Ela ousou de menos e a unica coisa que conseguiu foi caras como eles? Eles não se conhecem, mas ela os conhece. Bem o suficiente para perceber, que mesmo aparentemente diferentes; são iguais.
Nossa adorei o texto flor,bem parecido com uma situação minha.Adoro seu blog parabéns beijo beijo
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