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6 de ago. de 2011

A ultima das modernas


Estou com o coração entre-aberto, a mente curvada por malicias que eu com certeza colocaria em pratica. Cheia de conversas mal interpretadas e olhares mal encarados. Provocações que refaço todos os dias com o intuito de mexer com a mente, coração e todas essas partes que ficam quentes. Sem cautela tropeço de propósito e se caio é para parecer mais bonita de outro ângulo. Estou atuando nessa vida gratuitamente e não cobro pagamentos. Declarações a essas horas são meramente desnecessárias. É que ouvi em algum lugar, não lembro onde, que mulheres se iludiam mais com o que ouviam do que com o que viam e descordei. Vejo tentações em forma humana, em forma de vizinho, em forma de professor, em forma de ator e me convence. Sem ter que dizer nada! Sem maiores acanhações e desculpas contraditórias. Se sou a vitima? Sou A vítima -Oh! pobre vida- De pessoas que ao ouvirem falar de mim, acham que me conhecem. Meninas no pátio de escola religiosa me difamam. Enquanto eu só sugiro que elas encurtem um pouco aquelas becas. Não dá pra ser a certinha, santinha, quietinha, a mesma "inha" de sempre. E mesmo se desse, eu não seria. Não teria a menor graça! Para falar a verdade, vejo pessoas com inveja do que atribuo ao mundo. Porque sou cheia das atitudes inesperadas e que entram de supetão na história. Talvez quem julgue tanto, queira tomar meu posto. Dizendo por aí que sou esdruxula nessa vida. Revido, que quem me conhece inteiramente e perfeitamente, ainda sou eu. Permitida e unica a ter o poder de julgamento assim, sobre mim. Porque tenho o pavio tão curto - e a saia também - mas não sou de atacar se não for atacada. Incluindo as exceções absurdas das quais eu nunca passo vontade. Todas estão se acanhando e fazendo ceninhas para ter em seus pés variáveis corações masculinos, cheias de manhas. Mas o que poucos sabem é que são facilmente manipuladas ao verem esses corações cansados de tamanha frescura, criarem pernas e saírem andando. Se desesperam e algumas das vezes até se arriscam tomando algumas atitudes. Tentando recuperar o tempo que foi perdido, enquanto eles estavam aos seus pés elas mexiam e remexiam no cabelo como forma de charme feminino. Mas aí, já é tarde. É vão. Eles querem personalidade e o que mais falta nesse nhenhenhém é a tal. Enquanto todas negam, eu assumo. Me apaixono mesmo fácil! Sorriu, me apaixonei. Me olhou, me apaixonei e dessa maneira que levo a vida tão insana aos olhos dos outros, não sofro. Vivo! Ao ouvir os comentários sobre mim, rio. Gargalho e as vezes até engasgo. São tão incrementados de fatos que jamais existiram que admiro tal criatividade de pessoas que na verdade, queriam estar vivendo da minha maneira. Poucas vezes me arrependo, sem medo. Eu conheço a teoria, mas a ignoro na prática. Afinal, vivo errando mesmo. Mas principalmente, erro se não viver. E mesmo que julguem essa maneira que cito de vida, foi nela que me encontrei. Que descubro a cada dia, o quanto eu sou exclusivamente eu mesma. E o melhor, sem nenhum medo disso. Amigos me apelidando de apelidos apimentados e a única coisa que eu quero agora é conquistar um pouco mais do que já tenho, por onde meus pés estiverem pisando. Que me defino como o tipo de mulher que não faz tipo. E isso consequentemente agrada muito ou incomoda muito. E talvez eu esteja envergonhando os meus pais, as minhas tias que esperavam que eu vivesse da maneira sem sal que elas viveram, mas vivo bem, obrigada. E aos que ainda não se encantaram com o o meu olhar meio-maldoso e o meu sorriso poucas vezes crucial, lamento. Estou vivendo em grande quantidade, não faço mal. Apesar das diversas mordidas que espalhei por aí. Estão mais uma vez concluindo raciocínios e me consagrando como mais do que uma mulher-terrível. Mas não me importo, eu só sei que nessa vida viver é o que não pode faltar.

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