A fundo, tudo que eu quero é espantar de vez esse esteriótipo de indefesa que me selecionaram a participar. Eu e o que a sociedade nomeia como "sexo frágil". Frágil mesmo é os problemas que me propus a resolver, por ser tão "Deixa comigo", pondo qualquer rapaz que se meta a se envolver, no chinelo.
E tenho dito. O fato de ignorar teorias feministas que tem na maioria das vezes, o intuito de trazer de volta ou cutucar quem foi pra longe por vontade própria, não me faz menos mulher. Tive lá meus momentos desiludidos, e só não mais sofridos, por ser forte de natureza. Por estar de pé mesmo sentindo sentimentos desconhecidos me puxarem para baixo. Sou assim e além de tudo: Quis ser assim.
Sou rodeada de amizades masculinas que quanto mais as tenho, mais as quero ter por perto. Identifico-me com os assuntos e não os trocaria por "Passar a tarde em salões de beleza contando peripécias de ex meu do qual revido a esquecer, a manicure que, pouco se importa realmente".
Os homens são SIM, menos dramáticos, menos encanados e só não mais inteligentes por se envolverem, muitas das vezes, com mulheres que deletam o 'usar a razão' de suas vidas.
Vivo em um mundo onde a frescura nunca entra em cena, e onde prefiro estragar as unhas trocando pneus à passar a noite na estrada. O engraçado disso tudo, é me espelhar no que eu gosto. No sexo oposto, no sexo do qual eu gosto. Por admirar subitamente a maneira com que ele age diante de uma situação e não ver sentido nenhum em quaisquer que sejam essas imersas frases clichê que tem o único e exclusivo intuito de, por falta de argumentos explicativos, comprovar: Homem não presta.
Não?! Pra mim, o que não presta de verdade é ausência de justificativas que realmente provem o porque de todas essas teorias.
Eu, que não troco o futebol com o meu pai, pelo "como aprender a ser uma boa esposa na cozinha" com a minha mãe, tantas das vezes fui julgada e só não pedida em namoro com mais vontade, por recusar o uso simbólico de uma aliança que, colocada ao meu dedo, seria perdida. Por dar a valor a grandes atitudes, antes mesmo de qualquer coisa, e ser no meio de tantas outras primas a mais desencanada.
Sem me entregar fácil, uso de prioridade coisas, ao invés de sentimentos. Passando uma imagem de idolatradora de um sexo totalmente diferente do meu, ainda sim: admiro quaisquer que sejam os tipos de mulher. Que tem que ter charme, que tem que ter graça. Tem sim, que ser mulher, mas em primeiro lugar, tem que sair do que as classifica como seres inferiores que podem fazer de tudo, menos trabalhos já adquiridos por homens. Em um mundo onde as mulheres estão tomando conta, cheguei de gaiata pra dizer que, não há nada que me denomine como machista, ou a favor de atitudes masculinas que tantas, julgam errado. Sou assim, já vem de mim: Aceitar o fato de que esse mundo, do qual a quantidade de faltas do jogo de futebol do ultimo domingo, é mais importante do que a quantidade de lágrimas que você chorou na festa no ultimo sábado, é realmente muito mais interessante.
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