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13 de jan. de 2012

Eu, você, um reggae e a praia.


Era verão, e como não haveria de ser? Um outono tão verão que denominei como: Paixão.
Eu nunca fui de acreditar mesmo. Mas aceitei, porque também nunca fui de recusar. E então fomos, um final de semana com quem, aparentemente, havia aberto uma exceção pra mim. Era homem já. E cá entre nós: Era O homem. Me apaixonei, tanto por você, quanto por esses seus milhares de compromissos que mesmo me impedindo de te ver, te deixava com um ar de responsável que tiravam os meus pés do chão.
O que importa é que das vezes em que finalmente eramos dois,  não era só mais eu em um sábado a tarde em casa assistindo programas chatos típicos de sábado a tarde, vivendo em um sábado a tarde. Era bem mais do que isso... Aquele fim de semana, era eu, você, um reggae e a praia. E aliás, não poderia haver combinação melhor. Talvez as minhas encanações estivessem sendo mesmo besteira, talvez eu estivesse sendo a sua primeira e única opção. Talvez fosse coisa da minha cabeça, todo aquele negócio de que você me jogava para escanteio diante de todos os rodeios da vida.
Era quase um sonho, de tão real. Era quase real, de tanto que eu havia sonhado com aquilo. Das musiquinhas bem cantadas que até hoje me lembram você. Outras das quais você nem gostava tanto assim e depois de mim, tornou-se fã. E eu entendo, eu também era sua fã... 
O que eu não entendo até hoje, é como que em meio a essa junção toda de evidências do amor, o céu pôde se fechar tão rapidamente. E com força. Se fechou, e isso é realmente angustiante. Tentei reabri-lo a um tempo atrás, em vão. O tempo, pra nós, se fechou. Se fechou junto com os horários reservados para mim em sua agenda, se fechou junto com todos os planos que deixamos em aberto.
Eu acho estranho, você não acha? Sentir cada grão de areia grudar em meus pés, sem ter você para argumentar. Passar em frente ao mar com o intuito de ignorá-lo, tampar os ouvidos receando ouvir o insistente barulho das ondas. Desviando pensamentos direcionados unicamente, olha só, exclusivamente, para você. Eu que recuei, por não saber como falar, que o meu medo era que o mar te levasse para longe. 
Imaginava tanto, que você nem imagina...
E é assim, aparentemente é assim. Outras ondas virão, tanto pra você quanto pra mim, e apesar dos apesares são as ondas que alteram os mares. Talvez eu tenha mais cem anos pra entender o porquê de não mais ser, eu, você, um reggae, a praia e o amor.

Nota da autora: Um texto feito inspirado em uma amiga tão linda, quanto o meu carinho por ela. Eu realmente espero que esse texto, e essa história tenha uma continuação.



2 comentários:

  1. LINDO! E é assim, esperamos demais, mas parece ter sido tão bom... Essa história esse romance e tudo mais.

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  2. Só quem viveu um amor de verão sabe a impotancia que ele tem! " As ondas te levaram para longe de mim !"


    Se tiver continuação me avisem! Vou amar acompanhar essa historia!
    quaseinvisivel.blogspot.com

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