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16 de jan. de 2013

Sua presença no presente, um presente!


Sabe, andei pensando... Eu bem que gostaria que tivéssemos um relacionamento mais tranquilo. Que namorássemos sem nenhum tipo de interrupção, nem das pessoas e nem dos horários. Que brigássemos com menos frequência e nos amassemos com mais calma. Já te vejo revirar os olhos sem nem ao menos eu ter começado a falar, por achar que nunca fico contente com nada e sempre tenho do que reclamar. Você esta certo, em partes. Aceito. Já aceitei há tempos. Nós não nos damos bem, mas a gente vem dando certo. Pelo menos. Certo do nosso jeito. Eu odiando quando você aumenta o tom comigo e ainda sim gritando com você. Sendo mimada na maioria das respostas e me afetando com qualquer tipo de provocação sua. Por fim das contas, eu só queria que você estivesse disponível pra mim assim como eu estou para você. Mudasse de planos de repente, assim como eu que há tempos mudei os meus por sua causa me afastando de acasos do qual você diz ser o melhor pra mim. Por tanto acreditar em você. Eu acredito em você. Mas ainda sim, só queria que você estivesse disponível pra mim, mesmo sabendo do quão atarefado você é. Gostaria que fossem reciprocas ainda as nossas dúvidas como nos primeiros meses. Que não houvesse a sensação de ter me decifrado totalmente e que eu ainda fosse enigmática pra você.
Pudera eu na maioria das vezes saber não revidar, mas o meu orgulho é tão escandaloso que não deixa que eu me cale. Eu queria tanto que atendesse meus pequenos pedidos, por mais mesquinhos que eles sejam, por serem apenas meus pedidos. Eu que me vejo em busca dessa ideia fixa de me tornar o bastante pra você, ando ouvindo por aí que já sou mais do que suficiente. Seria tão bom se não me achasse tola por gostar tanto de suas ligações, ainda que vazias. Entenda que em outros relacionamentos, se é que assim posso chamá-los, nunca me entreguei tanto. É normal toda a minha euforia. Eu que nem sou de enfrentar os meus medos, dei um baile nesse danado - fora o show - e de braços abertos me perdi no seu lado mais profundo. As vezes me calo. Peço calma à mim mesma... Venho amando demais. Venho querendo demais. Venho me podando. Me tranquilizo, seria a coisa mais normal do mundo você entrar por aquela porta invadindo a minha saudade. Sinto tanta. Mesmo quando você esta aqui.
Devo aprender de uma vez que com você não tem nhenhenhém. Que não devo temer a joguinhos porque os mesmos não existem sendo que eu já te conquistei. Desde o começo.
Queria conseguir dormir primeiro do que você. Sem ficar te olhando por horas e desejando sua atenção em meio a madrugada. Você também deveria se esforçar para aprender mais sobre mim, e saber que não tenho hora para discutir a relação ao me ver incomodada com alguma coisa. Que não sei guardar nada. E ainda que eu consiga, escapulam algumas indiretas. Ainda não me acostumei com o fato de ter que te ver de vez em quando, ainda que eu nunca tenha te visto com frequência. Não querendo te cansar, mas já te cansando:
Eu quero a gente bem, mas se não der certo, que eu saiba viver sem.

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